segunda-feira, 12 de julho de 2010

Laboratório de Odonto da USP é pioneiro no uso de imagens 3D

Especializado em interpretação de imagens volumétricas do complexo crânio-facial, o Laboratório de Imagens 3D (LABI 3D) da Faculdade de Odontologia (FO) da USP é, atualmente, referência nessa área de pesquisa. Fundado pelo professor Marcelo Cavalcanti, foi o primeiro laboratório brasileiro que se empenhou no estudo, na área da odontologia, das aplicações das imagens 3D, geradas em exames de tomografia computadorizada.

Os trabalhos ali desenvolvidos são relacionados às diferente técnicas de geração de imagens em 3D e à análise das imagens produzidas, mas não à realização das tomografias em si. Estas são obtidas de projetos e trabalhos de outros setores da FO que, em casos mais complexos, as enviam para o laboratório ajudar a interpretar.

Apesar de seguir, de forma ampla, os mesmos princípios da radiologia tradicional, a tomografia computadorizada difere da primeira em qualidade e técnica. Esta modalidade de exame é realizada após a exposição do paciente a uma sucessão de raios X, e as informações obtidas são posteriormente processadas por um software, que gera uma imagem tridimensional.

A principal vantagem da tomografia computadorizada sobre a radiologia tradicional é a precisão do diagnóstico, já que o exame pode apresentar uma noção espacial com a ajuda de softwares. “O cirurgião, por exemplo, pode dizer com mais precisão qual é o mal do paciente, e sabe muito melhor como proceder”, explica o professor Cavalcanti.

Tais qualidades fazem com que os exames tridimensionais tenham grande importância na área da saúde. Na odontologia, eles se mostram úteis em diversos campos, como a patologia, o diagnóstico bucal, a ortodontia, entre outros. Assim, o LABI 3D é atualmente um laboratório interdisciplinar, que reúne alunos e docentes de diversos departamentos da FO.

História
Tendo o ensino e a pesquisa como principais objetivos, o LABI 3D surgiu no início de 2001, resultado de um extenso estudo realizado pelo professor Cavalcanti na Universidade de Iowa – que até hoje desenvolve projetos em parceria com o laboratório. Pioneiro no Brasil na análise de tomografias computadorizadas, e ligado à disciplina de Radiologia do Departamento de Estomatologia da FO, o laboratório iniciou seus trabalhos com apenas seis colaboradores.

Precisão do diagnóstico é a principal vantagem da tomografia computadorizada

Atualmente, há mais de 30 participantes no projeto, entre graduandos e pós-graduandos da USP e de outras universidades. São ao todo sete linhas de pesquisa: Aplicação do protocolo vascular e ósseo para lesões patológicas – Diagnóstico e tratamento; Estudo qualitativo e quantitativo de lesões patológicas em 3D-TC utilizando a computação gráfica; Avaliação da tomografia computadorizada em diferenciação de cistos e tumores malignos e benignos – Estudo da sensibilidade e especificidade; Análise de anomalias crânio-facias em 3D-TC por meio da computação gráfica; Reconstrução em 3D-TC para a Odontologia Forense; Traumatologia crânio-facial utilizando workstation e reconstruções multiplanares e em 3D-TC; e 3D-CT for dental implants using volume rendering technique – A new approach.

O LABI 3D desenvolve pesquisas sobre todos os tipos de tomografia computadorizada, entre elas a multislice (realizada com múltiplos detectores, permitindo rápido escaneamento e reconstrução de uma imagem com alta resolução) e a tomografia por feixe cônico (na qual é utilizado um tomógrafo com feixe de raios X cônico, ao invés de na forma de leque).Laboratório de Odonto da USP é pioneiro no uso de imagens 3D


Fonte: USP Online

Negligência expôs 2 mil veteranos ao vírus da aids em clinica dentária nos EUA

A má esterilização do equipamento dentário em um hospital de St Louis (Missouri) pode ter exposto cerca de 2 mil veteranos de guerra a vírus como o da hepatite C e o da aids, informou nesta quarta-feira o Departamento de Assuntos de Veteranos.
Na segunda-feira o Governo enviou 1.812 cartas a veteranos que receberam tratamento na Clínica Dental John Cochran entre o dia 1º de fevereiro de 2009 e o dia 11 de março notificando que eles puderiam ter contraído doenças.
Segundo a agência, o risco é "extremamente baixo", mas mesmo assim recomendou aos afetados que realizem exames para detectar possíveis problemas.
Um comunicado divulgado hoje pelo Departamento de Assuntos de Veteranos diz que o equipamento "não foi esterilizou seguindo as especificações exatas" recomendadas pelo fabricante do mesmo.
O Centro Médico de Veteranos de St. Louis oferece tratamento médico a mais de 50 mil veteranos cada ano.

Fonte: Agencia EFE

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Associação de Dentistas protesta contra fim do flúor na água

A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) protesta contra o projecto de lei 297/2005, de autoria do senador António Carlos Valadares (PSDB-SE), que limita a utilização de flúor na profilaxia da cárie dentária à aplicação tópica e proíbe a adição da substância na água, bebidas e alimentos.
A proposta revoga a Lei nº 6.050, de 24 de Maio de 1974, que dispõe sobre a fluoretação da água em sistemas de abastecimento quando existir estação de tratamento, e está sendo relatada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pelo senador Flávio Arns (PT-PR).
A entidade refuta as justificativas apresentadas pelo parlamentar. Valadares aponta a existência de dados que contrariam a tese de que a ingestão sistémica de flúor é eficaz na profilaxia da cárie dentária e que inúmeros outros estudos mostram também a enorme ocorrência de fluorose dentária.
O parlamentar afirma também que já existe um consenso entre os especialistas de que a acção profilática do flúor decorre sobretudo de sua aplicação tópica e que não faz sentido, portanto, obrigar toda uma população a ingerir um elemento tóxico na água de abastecimento público ou em alimentos e bebidas nos quais ele vem sendo rotineiramente adicionado.
Método eficaz e de baixo custo – De acordo com a ABO, a fluoretação do sistema de abastecimento público de água pode reduzir em até 60% a incidência de cáries. As estatísticas oficiais confirmam a validade da medida. O Ministério da Saúde diz que entre 1986 e 1996, houve uma queda de 53% na prevalência de cárie em crianças de 12 anos de idade provocada pela política de fluoretação.
O flúor é indicado por mais de 150 organizações de ciência e saúde, entre as quais a Federação Dentária Internacional (FDI), a Associação Internacional de Pesquisa em Odontologia (IADR), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e, desde que seja oferecido à população em dosagens e teores adequados, não oferece risco às pessoas, declara o presidente da ABO.
OMS e FDI defendem o flúor – Segundo o Relatório Mundial da Saúde Oral de 2003 da OMS, as cáries continuam a ser um grande problema da saúde na maioria dos países industrializados, afectando de 60 a 90% das crianças em idade escolar e a grande maioria dos adultos. Ainda de acordo com o documento, a adição de flúor à água, onde possível tecnicamente e aceito culturalmente, tem vantagens substanciais na saúde pública.
Em Novembro de 2000, em Paris (2000), a FDI aprovou o Relatório sobre Flúor e Cárie. O documento conclui, com base em vasta evidência científica, que se a substância for usada apropriadamente e com as concentrações adequadas para a prevenção de cáries, o flúor é seguro e eficaz.
O relatório informa que a fluorose dental pode ser causada pela ingestão excessiva de flúor durante o desenvolvimento pré-eruptivo dos dentes, mas que nos níveis de flúor utilizados para prevenir as cáries, a opacidade ou fluorose somente ocorre numa proporção relativamente pequena da população.
De acordo com o relatório, estes sintomas em geral são muito suaves e, principalmente, de interesse estético. Conforme a FDI, uma vez que os níveis de ingestão sejam cuidadosamente monitorados, o flúor é considerado a medida da saúde pública mais importante para a manutenção da saúde oral.

Fonte: Parana online

By Odonto Sites

domingo, 4 de julho de 2010

Gel a base de papaína elimina a dor no tratamento dentário

Uma enzima extraída da casca do mamão papaia, a papaína, pode se tornar a salvação para as pessoas que, freqüentemente, adiam a ida ao dentista por medo do "motorzinho" e de todos os demais desconfortos comuns no tratamento de cáries. Combinada a outros componentes como o antiséptico cloramina, essa substância amolece o tecido da região atingida, permitindo a retirada da cárie sem que o paciente necessite de anestesia. Isso permite também que se perca parte da dentina que acaba sendo tirada junto com a parte estragada.

Esse foi o propósito do resultado de cerca de dois anos de pesquisas em uma fórmula desenvolvida pela professora Sandra Kalil Bussadori, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) com o auxilio de pesquisadores da Universidade Metropolitana de Santos (UMS), Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU), do Sindicato dos Odontologistas de São Paulo e Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas Central (APCD). Com este trabalho, ela conseguiu chegar a um gel denominado Papacárie, já produzido pelo laboratório Fórmula e Ação.

Além da vantagem de se dispensar o uso de instrumentos cortantes rotatórios, Sandra aponta que o custo é baixo. Cada unidade do produto, que sai por R$ 30,00, possibilita ao dentista realizar entre 60 e 70 restaurações. A professora acredita que com a aplicação desse produto será possível estender o atendimento da saúde bucal a um número maior de pessoas, principalmente, à população de baixa renda, quase sempre excluída do acesso ao sistema preventivo.

By Agencia Brasil

Cientistas desenvolvem dentes com células-tronco

Dois trabalhos publicados na edição de julho da Journal of Dental Research mostram que é possível fazer crescer dentes usando células-tronco embrionárias e adultas em ratos. Os resultados sinalizam que um dia será possível fazer crescer novos dentes humanos a partir de suas próprias células adultas.

Foram usadas células-tronco adultas de dentes imaturos de ratos colocadas dentro de um polímero biodegradável. O conjunto foi então implantado na cavidade abdominal de outros ratos da mesma espécie. Em um período de três a seis meses foi possível ver dentes se formando.

O estudo com as células adultas teve a participação de dois brasileiros da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Silvio Duailibi e Mônica Duailibi. A dupla fez o trabalho nos Estados Unidos juntamente com pesquisadores do Instituto Forsyth, de Boston, e do Hospital Geral de Massachusetts, que também assinam o artigo na revista.

Humanos
A pesquisa teve como base um estudo publicado pelo Forsyth em 2002, que havia tido resultado semelhante em porcos. Os bons resultados com os dois mamíferos reforçam a perspectiva de sucesso com dentes humanos.

"Estamos convencidos disso, pois os sistemas em mamíferos tendem a funcionar de formas similares", disse pesquisadora americana Pamela Yelick, durante uma conferência por telefone realizada pela quinta-feira na Unifesp.

Em dez anos
Se tudo der certo - o que inclui um ainda inexistente financiamento de R$ 3 milhões para levar a pesquisa até o fim ano -, o tratamento poderá estar disponível daqui a dez anos. O próximo passo científico - fazer o dente crescer na mandíbula de ratos - está em fase final. "Devemos divulgar o resultado ainda este ano", diz Silvio.

As pesquisas com células-tronco adultas de humanos também já começaram. "Estamos estudando-as para ver como elas funcionam", afirma Mônica.

Melhor que implante
O uso dessas células tem várias vantagens sobre o tratamento de implante de um dente artificial utilizado hoje. "Por melhor que ele seja, não será melhor que um dente biologicamente idêntico ao original", explica a cientista.

A pesquisa com células-tronco embrionárias foi feita por Paul Sharpe, do King´s College, na Inglaterra.

By Estadão Online

Verdades e mentiras sobre o clareamento dos dentes

São muitos os mitos que giram em torno do clareamento dos dentes. Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário esperar que os dentes estejam manchados ou escuros demais para optar por um tratamento de clareamento. “O clareamento é recomendado para todo paciente insatisfeito com a cor de seus dentes.”, explica o Dr. José Carlos Garófalo, cirurgião dentista e sócio da Garófalo Associados Odontologia.

Eficácia - Existem vários tipos de tratamento para clarear os dentes, porém, em alguns casos, as manchas podem ser removidas somente com profilaxia. De qualquer maneira, a alteração da cor do dente só se consegue com clareamento.

Não existem tratamentos mais ou menos eficazes. Na verdade todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel (peróxido de hidrogênio ou carbamida) em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente.

Método - O gel não é abrasivo nem enfraquece os dentes. Quanto maior a sua concentração, mais rápido pode ser o clareamento. Concentrações acima de 20% só podem ser feitas em consultório. O gel nessas concentrações queima as mucosas e necessita cuidados especiais.

Existe também o clareamento caseiro feito com gel de 3,5 a 20% e moldeiras de silicone. Para apresentar resultados, o tratamento caseiro demora 15 dias e o uso do gel e da moldeira varia de 1 a 6 horas por dia. Os tratamentos feitos em consultório exigem pelo menos 2 sessões de cerca de 1h30 a 2 horas e o gel é ativado por uma fonte de luz (LED, Laser ou associação dos dois).

Não existe tratamento em sessão única. É só estratégia de marketing.
Resultado - O resultado é subjetivo. Cada paciente responde ao tratamento de forma diferente. Não é possível prever ou afirmar quantos tons o dente vai clarear. Depende da resposta biológica de cada um. O efeito do tratamento dura de 2 a 3 anos. Na literatura, 43% dos casos ficam estáveis por mais de 5 anos.

Alimentação - Recomenda-se evitar alimentos pigmentados durante o tratamento. No tratamento caseiro é melhor esperar pelo menos duas horas de intervalo para ingerir alimentos como café e refrigerante, por exemplo, para dar tempo de o dente hidratar.

Preço - Um tratamento caseiro custa de R$500,00 a R$1000,00. Em consultório o preço varia de R$1200,00 a R$2500,00. O preço varia de acordo com o local e nível do consultório além do aparelho utilizado para ativação dos géis. Esses aparelhos variam de R$1000,00 a US$14 mil.

Câncer - O maior de todos os mitos é o fato dos peróxidos serem potencializadores de tumores. Na verdade são, porém em concentração acima de 50%. Utilizamos 35% e sem contato nenhum com tecidos moles ou mucosas. Não há relatos de problemas sistêmicos associados a tratamentos clareadores.


By Saúde News Journal

Refrigerante prejudica os dentes

Tomar refrigerante acarreta a erosão dental, processo caracterizado pela perda do tecido duro da superfície dos dentes. É o que comprova pesquisa coordenada por Jaime Cury, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, vinculada à Universidade Estadual de Campinas. Os resultados do estudo foram publicados na Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo (volume 13; número 2).

O tecido duro da superfície dos dentes se divide em duas camadas: a mais externa corresponde ao esmalte e a mais interna, à dentina. A redução da dureza tanto do esmalte quanto da dentina deixa os dentes com má aparência, além de causar dor. De acordo com o trabalho de Jaime e sua equipe, quanto mais freqüente é o consumo de refrigerante, mais grave é a erosão dental. E, mesmo depois que o refrigerante pára de ser consumido, a ação da saliva não é suficiente para recuperar totalmente o tecido duro da superfície dos dentes.

“O tratamento restaurador do esmalte e/ou da dentina é difícil, oneroso e requer contínuo acompanhamento”, dizem os pesquisadores no artigo. “Em função da natureza do fenômeno de erosão somente medidas de promoção de saúde bucal poderiam contribuir para o seu controle”, comentam. “Deste modo, orientação para reduzir a freqüência de contato dos dentes com refrigerantes, alimentos ácidos ou medicamentos é o conselho mais lógico e efetivo.”

Os pesquisadores produziram blocos de esmalte e de dentina a partir de dentes bovinos. “Foi escolhido dente bovino não só pela facilidade de obtenção, mas principalmente pelo fato de ter comportamento similar ao de dentes humanos em estudos de erosão”, explicam no artigo. Os blocos foram colocados na cavidade bucal de seres humanos, que, durante o estudo, ingeriram de um a oito copos de refrigerante por dia.

A análise dos blocos após o consumo de refrigerante – bebida de elevada acidez – revelou “perdas irreversíveis de dureza do esmalte e da dentina”, relatam Jaime e sua equipe no artigo. “Medidas de promoção de saúde bucal devem ser enfatizadas devido à natureza do fenômeno de erosão dental provocado por ácidos também de outras origens”, concluem.

By Medcenter Odontologia

Sensíveis demais

Sentir dor ao comer determinados alimentos pode indicar hipersensibilidade dentinária; o problema é comum, mas leva pouca gente ao dentista

Um café feito na hora, um suco de laranja refrescante, uma sobremesa açucarada. Alimentos como esses, que para a maioria das pessoas remetem a experiências prazerosas, podem ser sinônimo de dor para quem tem dentes sensíveis. O problema, conhecido pelos especialistas como hipersensibilidade dentinária cervical, afeta cerca de 15 milhões de brasileiros, de acordo com estimativas mundiais. Apesar de ser mais comum em adultos jovens, com idade entre 20 e 40 anos, pode aparecer também em outras fases da vida.

O sintoma -dor aguda que surge devido a certos estímulos, como alimentos frios, quentes, ácidos e doces e escovação- costuma ser confundido com uma cárie. Nem todo mundo, no entanto, procura tratamento. "Muitos pacientes acabam se acostumando com a dor. Apenas 49% procuram um profissional", diz o dentista Narciso Garone Netto, professor titular da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo).

As causas são variadas, mas têm um fator em comum: a exposição da dentina, camada do dente que normalmente fica protegida pelo esmalte. Dentro dessa estrutura, há milhares de canais cheios de líquido, chamados túbulos dentinários. Estímulos que mudem a pressão ao longo do dente -alta ou baixa temperatura, por exemplo- provocam uma rápida movimentação desse líquido, que estimula as terminações nervosas, provocando a dor.

A erosão do esmalte que protege a dentina é uma causa comum de hipersensibilidade dentinária. Escovação muito forte e consumo excessivo de refrigerantes, frutas cítricas e bebidas isotônicas são o principais vilões. "Acreditamos que o problema esteja aumentando. Os adolescentes bebem litros de refrigerante. Isso é perigoso para o dente", disse à Folha o dentista Martin Addy, da Universidade de Bristol (Inglaterra), que pesquisa o tema há quase 40 anos.

Para Addy, prevenir é o mais importante. "Muita gente acha que terá uma vida saudável ao tomar suco de laranja. De fato, as frutas cítricas são boas para o organismo, mas, se consumidas em excesso, fazem mal para o dente", alerta.

Ele também acredita que os dentistas precisam lidar melhor com a questão. "Muitos não estão preparados e só percebem a erosão depois que ela está muito avançada. Hoje, estuda-se mais o tema do que antes, mas ainda é algo recente."

Segundo a dentista Maria Ângela Pita Sobral, professora da Faculdade de Odontologia da USP, o esmalte também pode ser desgastado por microfraturas. O bruxismo (hábito de apertar e ranger os dentes), por exemplo, pode ser um desencadeador.

Outra causa freqüente de hipersensibilidade é a retração gengival (quando a gengiva se desloca, deixando a dentina exposta). Segundo o dentista Eduardo Tinoco, professor adjunto da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Unigranrio (Universidade do Grande Rio), doenças periodontais e escovação inadequada -com escova de cerdas muito duras ou usando muita força- são dois fatores que fazem com que a gengiva se retraia. Com a idade, também é comum haver uma retração fisiológica leve ou moderada.

A gerente de cursos Cláudia Corrêa de Virgiliis, 35, sofre do problema há cerca de seis anos. "Comecei com uma dor nos dentes na hora de escovar. Achei que era cárie, mas o dentista me disse que eu tinha a gengiva retraída", conta ela, que já fez tratamento à base de flúor e usa uma pasta de dente especial. O incômodo melhorou, mas retorna de tempos em tempos. "Quando aparece, já sei que vou ter dor se comer coisas ácidas, frias ou doces. Ao escovar os dentes, também é muito ruim."

É comum que as pessoas se queixem de dentes sensíveis após passarem por tratamentos clareadores. "Os clareadores contêm ácido e, se forem usados em concentrações altas por um longo período, podem causar uma sensibilidade passageira. É preciso saber prescrever corretamente o clareamento", diz o dentista Luiz Narciso Baratieri, professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina.

Eduardo Tinoco diz que a aplicação de substâncias dessensibilizantes antes do clareamento pode diminuir esse efeito colateral, um dos mais freqüentes dessa técnica, segundo ele.

QUANDO TRATAR

A necessidade de passar por um tratamento e a técnica adotada dependem do grau de desconforto do paciente. De acordo com Garone Netto, a dor pode ser classificada como severa em 5% dos casos, discretamente severa em 17%, média em 43% e suave em 35%. "Quando os fatores causais ocorrem isoladamente e com pouca intensidade, provocam uma dor suave que pode desaparecer espontaneamente, mas costuma ser cíclica. Mas o que observo na clínica é a ocorrência de vários fatores que podem provocar muita dor", diz o dentista.

Apesar de algumas pessoas aceitarem melhor a dor, Luiz Narciso Baratieri alerta para o fato de que, se ela existe, é um sinal de que algo está errado e precisa ser visto com atenção.

Martin Addy lembra que há pessoas mais propensas à hipersensibilidade. "Não sabemos por que, mas alguns indivíduos são até dez vezes mais susceptíveis à erosão do que outros", diz.

Em alguns casos, o uso de pastas de dentes específicas para hipersensibilidade suave pode ser suficiente para melhorar os sintomas. A auxiliar administrativa Erika Boteon, 40, usa esse tipo de dentifrício há anos. "Diminuiu bastante a dor. Quando paro, ela volta. Chega a doer só de falar, com o ar que entra pela boca", conta.

Outra opção para melhorar a dor é a aplicação de soluções dessensibilizantes. O laser também é um recurso utilizado. Baratieri observa que não há um tratamento definitivo. "Não existe uma solução fácil. Ninguém pode assegurar que determinada estratégia vai eliminar a hipersensibilidade. Muitas vezes, resolve por um tempo, mas depois ela volta."

Para evitar que haja maior desgaste nas áreas onde ocorreu a perda de esmalte, Maria Ângela Sobral recomenda recorrer à restauração. De acordo com a dentista, o tratamento não pode se restringir a atacar os sintomas. "Todos os tratamentos apenas sintomáticos são temporários. É necessário remover o fator causador", defende. Algumas indicações são evitar alimentos ácidos, tratar o bruxismo e fazer uma escovação sem muita força e com a menor quantidade possível de pasta.

By Folha de São Paulo

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Brasil Sorridente chega a 530 laboratórios de prótese dentária

O Ministério da Saúde credenciou 203 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária em todo o País , chegando a 530 unidades, que realizam o serviço através do Sistema Único de Saúde (SUS) e seguindo as diretrizes do Programa Brasil Sorridente.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Análises da microflora bucal de indivíduos que passaram por terapia de radiação indicam presença significativa de bactérias

Buscando investigar os ecossistemas orais de pacientes que apresentavam hipossalivação induzida por radiação, Almståhl e colegas da Suécia desenvolveram estudos com 13 pacientes dentados que haviam completado a terapia radioativa entre 6 e 8 meses. Para analisar a flora microbial de regiões bucais específicas desses indivíduos, os pesquisadores compararam-nos com um grupo controle, formado também, por 13 pessoas.

Segundo o artigo "Microflora in oral ecosystems in subjects with radiation-induced hyposalivation" que aguarda publicação no Oral Diseases, as regiões investigadas pelos autores foram: microflora da língua, mucosa bucal, vestíbulo, placa supragengival e região subgengival. As análises foram feitas através de amostras duplicadas e técnicas de cultivo. Também foram realizados exames clínicos nos participantes.

Desta forma, os autores identificaram a presença de diferentes organismos nos indivíduos analisados. De acordo com a publicação, a Candida albicans "foi achada em um ou mais regiões em 54% dos sujeitos submetidos à terapia de radiação e em 15% dos controles". Vale destacar que em três pacientes do grupo que sofreu radiação esta bactéria foi encontrada em todos os locais investigados.

Os pesquisadores afirmam ter encontrado ainda inesperadamente em todos os indivíduos do grupo que passou por radiação enterococos, sendo que em 38% deles havia um número elevado dessa bactéria. Por outro lado, "nenhum dos controles hospedava enterococos", dizem.

Outros dois organismos também foram identificados através das análises bucais dos participantes, Lactobacillus spp. e estreptococos mutans. O primeiro – Lactobacillus spp. – foi observado na placa supragengival de 92% dos indivíduos que foram submetidos à radiação, sendo o número e proporção extremamente altos nesses sujeitos quando comparados com os controles. Já o segundo – estreptococos mutans – foi identificado "em altos números em 31% dos sujeitos que sofreram radiação, enquanto eles não foram detectados em 23%".

Assim, "os resultados microbiais explicam porque alguns sujeitos que sofreram radiação têm uma susceptibilidade aumentada a doenças bucais", afirmam os pesquisadores. A pesquisa mostra também que análises microbiais de regiões específicas são instrumentos de diagnóstico importantes que ajudam no planejamento da prevenção da saúde bucal de pacientes que foram submetidos à terapia de radiação.

By Medcenter Odontologia

Pesquisadores de Pernambuco adaptam tomografia óptica a procedimentos odontológicos

Desde 2004, pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolvem estudos para adaptar a tomografia óptica a procedimentos odontológicos. A técnica que já era usada em oftalmologia e mais recentemente em dermatologia, tem mostrado eficiência no diagnóstico precoce de doenças. De acordo com matéria de Fabíola Bezerra publicada em novembro na revista “Ciência Hoje”, os pesquisadores acreditam que em breve a técnica estará disponível aos dentistas.

O físico Anderson Gomes, do Departamento de Física da UFPE e coordenador do projeto, explica na publicação que “A tomografia óptica é como um ultra-som. A diferença é que, nesse caso, é emitido um pulso de luz – e não uma onda sonora – e o resultado do exame é obtido a partir do eco desse pulso”.

Assim, o equipamento emite um feixe de luz por um LED (Diodo Emissor de Luz), sendo parte direcionada ao dente e parte refletida em um pequeno espelho, posicionado de forma estratégica. “Quando as duas luzes se recombinam, um sinal é obtido em um fotodetector é lido por um programa de computador, que constrói uma imagem com base nessas coordenadas”, explica Gomes na notícia.

Desta forma, a tomografia óptica permite a visualização em tempo real das imagens obtidas através de um computador, enquanto as radiografias tradicionais precisam ser reveladas. Uma outra característica da nova técnica é a alta resolução da imagem, que pode chegar a 10 micra (milésimos de milímetro), além da possibilidade de enxergar a polpa do dente, o que ajuda no diagnóstico de cáries mais profundas e problemas de canal. O equipamento atinge ainda, profundidade e ângulos que normalmente o Raio-x não atinge. Vale destacar também, que segundo os pesquisadores, ele emite radiação de cerca de 800 nanômetros, freqüência que não causa dano à saúde.

De acordo com a notícia, o protótipo do equipamento de tomografia óptica custa em média 20 mil dólares. Mas, Gomes afirma que o valor pode ser reduzido, pois são necessários basicamente um LED, um espelho especial, uma estrutura de caixa e um computador com um programa para a leitura do laser. Até agora, a técnica só foi testada em dentes extraídos, mas os pesquisadores acreditam que daqui a um ano, com o protótipo já em tamanho menor, conseguirão realizar testes em pacientes e futuramente disponibilizar a tecnologia aos consultórios.

By Medcenter Odontologia

Radiossensibilidade cromossômica pode ser usada como marcador para predisposição de câncer de cabeça e pescoço

Pesquisadores do Departamento de Anatomia Humana, Embriologia, Histologia e Ciências Médicas e do Departamento de Radiação Oncológica, da Ghent University, na Bélgica, investigaram 101 pacientes com câncer de cabeça e pescoço. O objetivo do estudo foi verificar a existência de uma associação entre radiossensibilidade cromossômica e predisposição genética neste tipo de tumor. Para tanto, Ruyck e colegas compararam este grupo de pacientes com 75 indivíduos controles.

De acordo com o artigo que aguarda publicação no British Journal of Cancer, durante o ensaio de G(2), realizado para medir a radiossensibilidade cromossômica, os autores perceberam que pacientes com câncer de cabeça e pescoço têm estatisticamente maior número de cromátides quebradas por indução de radiação do que controles. Ao comparar 26% dos pacientes com câncer com 9% dos sujeitos saudáveis, os pesquisadores notaram que o número médio de quebras cromatídicas induzidas por radiação foi maior em pacientes com câncer em cavidade oral (1.26 quebras por células, 38%) e em pacientes com câncer de faringe (1.27 quebras por células, 35%). Eles afirmam que a diferença entre pacientes com câncer e sujeitos saudáveis foi mais pronunciada entre grupos de pacientes com 50 anos ou menos e não fumantes ou fumantes leves - 10 maços ou menos por ano.

Desta forma, os autores concluem que "radiossensibilidade cromossômica avançada é um marcador de predisposição genética de câncer de cabeça e pescoço, e a contribuição genética é maior para pacientes com câncer na cavidade oral e faringe e para pacientes com início precoce e não fumantes ou fumantes leves".

By MedCenter Odontologia

domingo, 27 de junho de 2010

Novidades da odontologia estética para ter dentes mais bonitos

Para alinhar
Miniaparelho autoligado: apresenta os mesmos braquetes do aparelho convencional, mas as peças são menores e dispõem de travas, que dispensam os elásticos.

Fragmentos de porcelana: o tratamento é artesanal: consiste em colar pequenos pedaços de porcelana para aumentar o tamanho, modificar o formato ou reduzir o vão entre os dentes.

Invisalign System: é o mais discreto aparelho ortodôntico, mas é indicado apenas para corrigir falhas pequenas.

Para clarear
Em casa: usa-se uma moldeira feita de silicone e com o gel de peróxido de carbamina ou de hidrogênio que destrói os pigmentos que causam as manchas.

No consultório: O dentista protege a gengiva com um gel que endurece rapidamente e isola a região. Em seguida, espalha nos dentes o gel à base de peróxido de hidrogênio e aplica o laser ou a luz azul (LED) por 12 minutos, três vezes, para potencializar a ação do produto.

Restauração com resina: uma nova resina, a Vênus, lançada no último Congresso Internacional de Odontologia, em São Paulo, oferece 27 opções de cores e três graus de opacidade. Por isso, é indicada para restaurar dentes que sofreram processo de clareamento.

Para fortalecer
Implante com cirurgia guiada: a novidade é um molde de acrílico, feito sob medida, que indica exatamente o local da gengiva a ser perfurado para a colocação da prótese, bem como a profundidade e a inclinação.

Esse molde, que durante a cirurgia fica encaixado na boca, é elaborado com base em fotos tiradas de vários ângulos. As imagens são armazenadas no computador para que um novíssimo software, o Nobel Guide, verifique com precisão a posição dos ossos e simule a cirurgia. O resultado, então, é enviado para o laboratório Nobel Biocare, na Suécia, onde a peça vai ser fabricada.

By Abril.com

Clareamento dental

Whitening Lase II
Última geração em Sistema de Clareamento Dental;
Unidade geradora de luz composta que possibilita o clareamento simultâneo por arco;

Aplicações

Clareamento Dental

Clareamento dentário de pacientes cujos dentes estejam com pigmentação não natural, tendo como vantagens a minimização do tempo do procedimento e da ocorrência de Hipersensibilidade pós procedimento, uma vez que utiliza dois comprimentos de onda puros, sendo que um deles é gerado por três diodos infravermelhos e o outro por uma série de 6 LEDs azuis de alto desempenho.



Laserterapia - Alívio da dor (efeito antiálgico);
- Reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular);
- Redução de edema e de hiperemia
(efeito antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório).


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dúvidas

Tenho restaurações escuras (metálicas) nos dentes posteriores. Vale a pena trocá-Ias por restaurações de cor branca ou da cor dos dentes?

A troca de uma restauração metálica por uma estética ou, como dizem os pacientes, "por uma branca", pode se dar por dois motivos principais:
  • Por problemas que envolvem a saúde do dente, como uma fratura da restauração pré-existente ou mesmo por recidiva de cárie (nesse caso, a troca não é discutida e pode, perfeitamente, ser feita uma restauração estética), ou
  • Por motivo exclusivamente estético (quando uma restauração metálica em bom estado vai ser trocada, surgem, então, alguns questionamentos, pois a restauração de amálgama é de ótima qualidade e não vale à pena desgastar o dente apenas por questões estéticas).

Ortodontia Lingual

O que é Ortodontia Lingual?

A Ortodontia Lingual é uma técnica moderna, que foi desenvolvida nos Estados Unidos e introduzida no Brasil a pouco mais de dois anos. Trata-se de um aparelho fixo para correção dentária, que é colocado por trás dos dentes, ficando totalmente invisível e que acaba com aquele incômodo visual dos aparelhos convencionais.

Quais as vantagens do aparelho lingual?
A maior vantagem da técnica é que o aparelho permite que os dentes sejam corrigidos sem que ninguém veja. Também o uso de fios de última geração, que são ativados pela temperatura da boca, transmite força constante aos dentes, causando menos dor e desconforto para o paciente.

Quando é indicado o aparelho lingual?
Ele é indicado para todos os casos em que houver indicação de aparelho fixo. Efetivamente não existe um interesse em substituir a técnica convencional e sim atender aos pacientes que não podem usar o aparelho que é colocado na frente dos dentes, seja por motivos profissionais ou pessoais. Profissionais liberais, modelos fotográficos, atletas, etc. são pessoas que nos procuram e questionam sobre uma alternativa ao aparelho ortodôntico convencional.

E as desvantagens quais são?
Assim como os aparelhos ortodônticos convencionais, o incômodo da língua e a ligeira alteração da fala, que melhoram após alguns dias, são as principais queixas relatadas pelos nossos pacientes.

Como é feita a higienização?
Com a ortodontia lingual, a limpeza é facilitada por alguns motivos: a língua com a ajuda da saliva está sempre se movimentando e fazendo uma auto-limpeza do local. Portanto, o acúmulo de placa bacteriana e alimentos é diminuído. Um fato que os pacientes comentam com satisfação é que podem se alimentar em qualquer lugar, sem ter que sair correndo para limpar os dentes com medo de ter resíduos de comida grudados no aparelho.

By Odontologika

Aparelhos Odontológicos de silicone reeducam e tratam hábitos orais

O Sistema Trainer é um conjunto de aparelhos odontológicos feitos de silicone, removíveis, fáceis de usar e de higienizar, desenvolvidos para reeducar os mau hábitos orais como a respiração bucal, a força que a língua exerce sobre os dentes, a forma incorreta de engolir a saliva e outros maus hábitos que causam alinhamento inadequado dos dentes, desenvolvimento facial incorreto, e a volta de antigas imperfeições após outros tratamentos.

Estudos recentes mostram que a posição incorreta dos dentes nem sempre é hereditária, e sim provocada pela forma com que engolimos a saliva e respiramos. A musculatura facial e mastigatória e a força provocada pelos lábios e língua são fundamentais para a posição correta dos dentes. A intervenção precoce nesses hábitos evita que casos simples tornem-se complicados.

Os Trainers simulam um exercício para língua, evitando que ela se interponha entre os dentes, incentivam a respiração pelo nariz e evitam o contato entre o lábio inferior e os dentes, proporcionando um melhor alinhamento, desenvolvimento facial correto, e contribuindo para a auto-estima.

Enquanto a maioria dos tratamentos exige uso permanente, o Sistema Trainer pode ser usado somente à noite, durante o sono, e de uma a duas horas enquanto o paciente estiver acordado.

Os aparelhos Trainer possuem duas versões para crianças: o T4I Infant Trainer que exercita a mordida correta e ajuda a criança a largar a chupeta, indicado para crianças de 2 a 5 anos, e o T4K que corrige os hábitos orais e melhora a posição dos dentes, próprio para crianças de 6 a 12 anos. Para adolescentes e adultos que não querem usar o aparelho fixo, o T4A e o Myobrace são ideais, pois são usados somente à noite e não precisam de moldes. Para os que sofrem de dores da ATM, bruxismo, ronco e apnéia, os aparelhos TMJ, Bruxogard, TMJ MBV e TMJ Snorer são alternativas, acabando com as dores de cabeça, o desgaste e a sensibilidade dos dentes, possibilitando conforto e melhorando a qualidade de vida de quem convive estes problemas.

by Odontosites